quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

E aí de repente me aparece ela... LINDA! Completamente radiante após o resultado do concurso que lhe faria ser ainda mais a Pinheiro forte e abrupta!!! E que emoção foi pra mim, fã cordial, observar que agora sim ela seria a minha egocêntrica cada vez mais predileta pelo orgulho que havia me dado e eu pude sentir ainda mais emoções abraçando-a de um jeito que só nós duas balançamos as bundinhas emitindo um som diferente, um som meio... hummm gaygaygaygaygay!!! Hahahaha mas não um “gay” de sapatão! Nãããããoooo, essa história aí é entre amigas, eu ela e a Freire amada que é também o nosso mimo. Queridas e únicas.
Só não digo que somos as Panteras porque o Charlie não agüentaria a gente. Somos mais do que detonantes, compreende?
E a alegria que a Célia me dá quando ela releva meus delírios com certeza não é à toa, eu sei que somos parceiras m-e-s-m-o e puxa vida é tão perfeita essa sintonia!!! ;)))

Ahhh de novo viu, você me deixou emocionada só por existir sua queridonaaa!!!!
E no ano que vem tem mais e no outro e nos outros. Até quem sabe eu e ela não virarmos Oprahs Winfreys em algum “Canal Aberto” da vida... =õ)

Te amo não só hoje, mas sempre e então obrigada pelas vezes que me carregou e puxa vida sua danada... Eu ainda te pego no tapa por ter colocado meu nome naqueles trabalhos que eu deveria ter me ferrado só pra aprender a ser mais mulher do que chorona assumida (urgh essa fase psicótica acabou, pode deixar)* rsrsrs


Te amooooooooooooo e não me canso de te exaltar lindaaa!!!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

INDIVIDUALISMO, E NÃO INDIVIDUALIDADE.

Uma breve pesquisa na internet acerca desses dois termos já basta para deixar qualquer leigo confuso. Não precisa ter a sagacidade aguçada para perceber que a maioria dos autores que dissertam tais temas tende a defender um e combater o outro. E não pense que o combatido é só o individualismo. Há quem ainda pense que tal termo é diferente do egoísmo e deve sim ser exaltado. Consultando o pai português Houaiss, sobre individualismo, encontra-se “atitude de quem revela pouca ou nenhuma solidariedade e busca viver exclusivamente para si”, ou seja, egoísmo puro. Passeando pelo conceito de individualidade vê-se “conjunto de atributos que constitui a originalidade, a unicidade de alguém”. Então quer dizer que a individualidade deve ser preservada e ninguém vai colocar o pezinho no lado egoísta?

Não há aquele que consiga ser de total compaixão alheia. A não ser um monge, como o do livro de auto-ajuda enrustido “O Monge e o Executivo”, que abre mão até de um emprego para ser solidário. Há aquele que ajuda o flanelinha no estacionamento, a senhora no supermercado, mas numa entrevista de emprego é capaz de dizer a sala errada para um possível concorrente. Apóiam greves, movimentos, revoluções, mas se instituírem uma divisão de renda entre a população, esse ou aquele ficarão com o pé atrás com relação a participar. Aquele que vive uma luta diária em busca de uma ocupação remunerada digna a sua família não gira o mundo atrás de uma comunidade que dista, não só dos grandes centros, mas também da sociedade padrão e bem alimentada. O fotógrafo, jornalista, humanista, mochileiro que se aventura em busca de pessoas necessitadas, no mínimo têm uma boa condição financeira na bagagem. Mas, pelo menos ajudam, não sendo estes atos altruístas, porque a divulgação desses trabalhos bonzinhos rende boas notas com valor.


Se reconhecer como indivíduo perante toda a sociedade não é mal algum. Uma vida enclausurada não seria nada digna e é sempre bom agradar a si mesmo, seja com um luxo de uma roupa na loja mais próxima, um banho quente mais demorado, um exagero semanal com um grande prato de comida que alimentaria três pessoas. Talvez até acender todas as luzes de casa sem necessidade porque, afinal, quem paga é você, ou então gastar uns dez copos no trabalho por estar insatisfeito com o salário. Não faria mal ignorar aquele chato colega porque ele tem algum problema e você não, ou sair com o troco a mais da padaria se achando o sortudo e não o corrupto. Seria uma auto-afirmação do eu interior, certo? Claro que sim, afinal o único certo no mundo todo é você!


Esse assunto não interessa a muitos, nem mesmo a alguns que escrevem sobre isso. Tema este embutido em outros temas, explicado em alguns e que serve como base para certos assuntos. Se uns poucos tratassem, mesmo que contrariando grandes pensadores, a individualidade como individualismo e assumindo então isso ser uma doença para a sociedade-caos do século XXI, talvez os dependentes práticos desse conceito largassem um pouco o vício da competição. Ou então que se jogue tudo para o ar em prol do bom e velho encosto nos outros. Pelo menos, assim, você vai precisar de alguém, mesmo que desconhecido, para alguma coisa.


Célia Pinheiro

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

COMO MAL, E DAÍ!!!!


Salgados, hambúrgueres e pizzas. Essas são as principais formas de alimentação aderida pelos estudantes nos intervalos entre as aulas. Esses lanches nada saudáveis fazem parte do cardápio do Centro de Vivência da UVV. Devido a esse fato, é de se questionar a qualidade nutricional da alimentação no campus.

Os alimentos servidos nas lanchonetes do Centro de Vivência apresentam um alto teor de gordura, o que segundo especialistas no assunto, coloca em risco a saúde dos estudantes. Ainda que os lanches gordurosos sejam maioria, os donos de lanchonete já estão se conscientizando que os lanches chamados “naturais” são mais saudáveis. Já se percebe que a venda de lanches com baixo número de calorias é tão grande quanto o de lanches altamente calóricos.

A Estudante de enfermagem da UVV, Queila Carvalho de Souza, 23, disse que compensa comprar os lanches naturais. “Para nós que queremos manter uma alimentação adequada é mais interessante comprar um sanduíche natural, mesmo que o preço seja mais “salgado” em relação aos lanches comuns.”

Queila que faz estudos na área alimentícia para crianças, criticou o consumo exagerado de alimentos extremamente gordurosos. “As pessoas, principalmente os estudantes, deveriam se ater aos alimentos que realmente fornecem os nutrientes ideais para o nosso corpo e não àqueles que só tem massa e gordura. Em parte, a culpa disso tudo é dos donos das lanchonetes pelo exagero das ofertas.”

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Hoje apresento um livro aos apreciadores da boa literatura moderna. Tal obra não é nova, aliás, creio que o li há 3 anos. As Mentiras que os Homens Contam, livro do grande Luis Fernando Verissimo (que por sinal não tem acento), descreve de uma forma sensacional e cômica como os homens mentem descaradamente. É um livro repleto de pequenos contos, com histórias verossímeis à realidade contadas de uma forma irreverente. O melhor é que o livro é tão bom que ao ler pela segunda vez, parece que é a primeira e você percebe mais e mais detalhes.
Agora uma dica: textos recebidos por email que recebem a autoria do autor LFV, não são dele. Sabe-se lá porque repassam como se fosse dele, talvez seja pela maior aceitação. A não ser que seja um arquivo zipado ou se você solicitou o texto (há pessoas que fornecem os livros dele em formato E-book). Para se certificar, basta conferir se o nome do autor aparece com acento no "Luis", pois se tiver acento, o texto é falso. Outra dica é notar se há exageradas exclamações ou interrogações; itens que ele não abusa.



Boa leitura aos interessados!


sexta-feira, 21 de setembro de 2007

DIFERENÇAS ENTRE SITES

Design arrojado, com coisas novas, conteúdo diversificado para atender a qualquer gosto que navegue na internet, feita por uma equipe invejável de jornalistas trabalhando 24 horas por dia com o objetivo inicial de informar, marcam o site do Terra.



Um site com design básico, agradável de se ler, demonstrando que a instituição é séria, com um conteúdo que exalta os feitos da instituição, sendo todas as palavras bem pensadas, voltadas ao elogio enrustido, produzido por assessores de imprensa, com utilidade pública de resolver certos problemas do cidadão, sem que ele tenha que se deslocar à prefeitura: qualidades que denotam a Prefeitura de Vitória – PMV.



Não, leitores, esse blog ainda não virou um site de sinônimos ou propagandas. O propósito deste post é diferenciar os sites noticiosos dos sites institucionais. No nosso exemplo, os sites premiados foram o Terra e o da PMV. É notável a diferença existente entre os sites noticiosos e aqueles que querem vender uma imagem. Vamos explicitá-las então.

O site do Terra, por sinal bem moderno, enche o leitor de notícias com impacto, curiosidades atuais e uma das matérias é premiada com uma foto, esta não segue muito um padrão, ora fica na direita, ora na esquerda. A logomarca do site encontra-se sempre no lado esquerdo e acima, juntamente com a data atual. Uma coisa que esse site gosta é de publicidade: propagandas de diversas coisas são espalhadas ao longo da tela e, além da coluna clássica de produtos dos mais variados sites de compras, há um intervalo entre as notícias, repletas de que? Publicidade, sim! Sem comentar a respeito daquelas propagandas que a pessoa coloca o mouse e elas se abrem em toda a tela, arrancando um sentimento de raiva, por segundos, no internauta. Já o site da PMV é mais discreto. As notícias de capa não precisam do auxílio da barra de rolagem para serem lidas. Os links que se encontram no lado esquerdo são de utilidade pública como verificar andamento de processos, conseguir formulários, e serviços destinados aos servidores públicos, como verificar o contracheque on line.

Voltando ao site do Terra, há muitas opções aos visitantes. Essas se dividem em canais, como jogos, rádios, chat, e serviços como acelerador, anti-vírus, central do assinante. No site da PMV, uma ferramenta interessante é a chamada GeoWeb que permite ao internauta localizar qualquer lugar de Vitória pelo mapa via satélite e verificar os serviços disponíveis na área desejada, como hotéis, bancos, escolas, shopping.
Com relação à visibilidade, fica claro que o do Terra ganha mais pontos nessa categoria, pois anuncia bastante na própria internet, com a ajuda de sites patrocinadores e também na televisão, com propagandas em horários nobres. O próprio nome curto e conhecido já ajuda na divulgação. O site da PMV é conhecido pelos funcionários, por jornalistas, porém não é tão divulgado e muitas pessoas recorrem a alguma ferramenta de busca para localizar o endereço.

Em se tratando de identidade, o site do Terra é conhecido por divulgar sempre as notícias mais atuais e a atualização é constante. É um portal parado, não há as famosas fotos com flash, ou letras correndo. O da PMV exalta as boas coisas feitas pela gestão e sempre há pessoas bem satisfeitas (nas fotos) para provar que o slogan é verdadeiro: "aqui a igualdade tem futuro". Porém, este último não é atualizado a todo momento, e sim, diariamente, sendo que certas matérias as vezes perduram por mais de um dia na capa do site. O Terra incentiva os internautas a comentarem sobre as matérias, mandar vídeos e participar de fóruns e enquetes, ao contrário do da PMV que só tem um “Fale Conosco” que nem são exibidos os comentários anteriores.


O Terra tem vários concorrentes, o que faz com ele tente se destacar, buscando sempre o furo e se atualizando com as melhores ferramentas, acirrando ainda mais a competitividade. Isso diferencia um site de notícias para um institucional, como o exemplo da PMV, que o intuito é vender uma boa imagem, sem caráter competitivo.

Como bons jornalistas, concluímos tais fatos. Agora é a sua vez! Seguem os links abaixo para conferir os sites citados. Depois é só nos criticar comentando no final do post!

Visite: TERRA e PMV

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

20 DICAS PARA ESCREVER BEM



Autor: Professor João Pedro da UNICAMP

1. Deve evitar ao máx. A utiliz. De abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??...então valeu!

9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem ideias próprias".

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

NASCIDOS EM BORDÉIS



Hoje, ao assistir um DVD, fiquei pensando como algumas crianças amadurecem mais cedo. Um dos meninos protagonistas do filme (na imagem é a 4ª criança da esquerda para a direita) concluía certas coisas que um adulto de 30 anos ainda não conseguiu. E nem adianta falar que ele teve instrução suficiente para isso, pois o filme retrata cenas reais, na Índia, de filhos de prostitutas.

O nome do filme é "Nascidos em Bordéis" e foi premiado com o Oscar em 2006. Primeiro me encantei com a história porque li sobre, na contra-capa, dizendo que deram máquinas fotográficas para eles, ensinaram apenas a como encostar a câmera no rosto e onde era o disparador e pronto. Nasciam ali jovens fotógrafos com uma visão de mundo incrível. Fotos maravilhosas e uma criatividade inusitada aparente.

As crianças moram em bordéis, sabem qual o trabalho da mãe, mas a todo momento evitavam tocar neste assunto e tentavam ser crianças. Todas elas cuidam da casa exaustivamente. Pena é a palavra que vem à cabeça, no momento. Uma fotógrafa americana entra na vida desses pequenos, vítimas da pobreza, maus tratos, e os ensina a fotografar. Em pouco tempo o resultado é sensacional e muitas coisas acontecem na vida deles.

É triste ver a situação pela qual tais crianças passam e o pior é prever, de certa forma, o futuro de alguns, espelhando-se nos pais, ou melhor, posso até afirmar: nas mães (raramente aparece algum pai no filme).

Excelente o filme. Retrato da realidade que pouco acompanhamos. Daquele tipo que dá vontade de ajudar e chacoalhar a cabeça de quem tem condições (financeiramente falando) para isso. Um mundo de injustiças de todas as formas.

Uma das crianças citou no filme que quando vai tirar fotos das pessoas nas ruas, elas dizem coisas más, ou não gostam. E brilhantemente concluiu: "Para fazer as coisas direito é preciso enfrentar as dificuldades".

Célia Pinheiro

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

SIMPLESMENTE CORAJOSA

PRESIDENTE, VÁ SE FODER!

por Adriana Vandoni Curvo

Não sei se é desespero ou ignorância. Pode ser pelo convívio com as más companhias, mas eu, com todo o respeito que a "Instituição" Presidente da República merece, digo ao senhor Luis Inácio que vá se foder. Quem é ele para dizer, pela segunda vez, que tem mais moral e ética "que qualquer um aqui neste país"? Tomou algumas doses a mais do que o habitual, presidente?
Esta semana eu conheci Seu Genésio, funcionário de um órgão público que tem infinitamente mais moral que o senhor, Luis Inácio.
Assim como o senhor, Seu Genésio é de origem humilde, só estudou o primeiro grau e sua esposa foi babá. Uma biografia muito parecida com a sua, com uma diferença, a integridade. Ao terminar um trabalho que lhe encomendei, perguntei a ele quanto eu o devia. Ele olhou nos meus olhos e disse:
- Olha doutora, esse é o meu trabalho. Eu ganho para fazer isso. Se eu cobrar alguma coisa da senhora eu vou estar subornando. Vou sentir como se estivesse recebendo o mensalão.
Está vendo senhor presidente, isso é integridade, moral, ética, princípios coesos. Não admito que o senhor desmereça o povo humilde e trabalhador com seu discurso ébrio.
Seu Genésio, com a mesma dificuldade da maioria do povo brasileiro, criou seus filhos. E aposto que ele acharia estranho se um dos quatro passassem a ostentar um patrimônio exorbitante, porque apesar tê-los feito estudar, ele tem consciência das dificuldades de se vencer. No entanto, Lula, seu filho recebeu mais de US$ 2.000.000,00 (dois milhões de dólares) de uma empresa de telefonia, a Telemar. E isso, apenas por ser seu filho, presidente! Apenas por isso e o senhor achou normal. Não é corrupção passiva? Isso é corrupção Luis Inácio! Não é ético nem moral! É imoral!
E o senhor acha isso normal? Presidente, sempre procurei criar os meus filhos dentro dos mesmos princípios éticos e morais com que fui criada. Sempre procurei passar para eles o sentido de cidadania e de respeito aos outros. Não posso admitir que o senhor, que deveria ser o exemplo de tudo isso por ser o representante máximo do Brasil, venha deturpar a educação que dou a eles. Como posso olhar nos olhos dos meus filhos e garantir que o trabalho compensa, que a vida íntegra é o caminho certo, cobrar o respeito às instituições, quando o Presidente da República está se embriagando da corrupção do seu governo e acha isso normal, ético e moral?
Desafio o senhor a provar que tem mais moral e ética que eu!
Quem sabe "vossa excelência" tenha perdido a noção do que seja ética e moralidade ao conviver com indivíduos inescrupulosos, como o gangster José Dirceu (seu ex-capitão), e outros companheiros de partido, não menos gangsteres, como Delúbio, Sílvio Pereira, Genoíno, entre outros.
Lula, eu acredito que o senhor não saiba nem o que seja honestidade, uma prova disso foi o episódio da carteira achada no aeroporto de Brasília. Alguém se lembra? Era início de 2004, Waldomiro Diniz estava em todas as manchetes de jornal quando Francisco Basílio Cavalcante, um faxineiro do aeroporto de Brasília, encontrou uma carteira contendo US$ 10 mil e devolveu ao dono, um turista suíço. Basílio foi recebido por esse senhor aí, que se tornou presidente da república. Na ocasião, Lula disse em rede nacional, que se alguém achasse uma carteira com dinheiro e ficasse com ela, não seria ato de desonestidade, afinal de contas, o dinheiro não tinha dono. Essa é a máxima de Lula: achado não é roubado.
O turista suíço quis recompensar o Seu Basílio lhe pagando uma dívida de energia elétrica de míseros 28 reais, mas as regras da Infraero, onde ele trabalha, não permitem que funcionários recebam presentes. E olha que a recompensa não chegava nem perto do valor da Land Rover que seu amigo ganhou de um outro "amigo".
Basílio e Genésio são a cara do povo brasileiro. A cara que Lula tentou forjar que era possuidor, mas não é. Na verdade Lula tinha essa máscara, mas ela caiu. Não podemos suportar ver essa farsa de homem tripudiar em cima na pureza do nosso povo. Lula não é a cara do brasileiro honesto, trabalhador e sofrido que representa a maioria. Um homem que para levar vantagem aceita se aliar a qualquer um e é benevolente com os que cometem crimes para benefício dele ou de seu grupo e ainda acha tudo normal! Tenha paciência! "Fernandinho Beira-Mar", guardando as devidas proporções, também acha seus crimes normais.
Desculpe-me, 'presidente', mas suas lágrimas apenas maculam a honestidade e integridade do povo brasileiro, um povo sofrido que vem sendo enganado, espoliado, achacado e roubado há anos. E é por esse povo que eu me permito dizer: Presidente, vá se foder!
Adriana Vandoni Curvo

A BAGUNÇA !!!!

Colegas, O post dessa semana é direcionado aos nossos antepassados, a nós, aos nossos filhos e aos nossos netos. Nomeado de "A Bagunça". O brasil foi parido em 1.500 e só soltou as primeiras palavras no século XVII, mesmo assim só o "Papai" e o "Mamãe". Nossos Sextavós, se é que essa palavra existe, não sofreram tanto com a corrupção por que não havia, Globo, A Gazeta, A tribuna, etc.: para avisar a eles que alguém estava roubando. "A bagunça" rolava solta. Século XVIII e XIX. A turma só escrevia de forma poética, muita palavra bonita e pouca fiscalização. Ai meu amigo: "A Bagunça" continua. Século XX. Televisão, rádio, Jornal, INTERNET!, UHU maravilha. Estamos vivendo a era da informação rápida e precisa. Todo mundo sabe de tudo em qualquer lugar do mundo, na hora que qualquer um quiser. Agora sim nada se esconde.....!!!!! ai ai. Ó ela ai: "A Bagunça". Nunca se roubou tanto, em tão pouco tempo, com tantas pessoas, com tanta privacidade, com tanta facilidade....... e com tão pouca justiça. Século XXI. A era da tecnologia. A informação está tão aperfeiçoada que o que acontece aqui no Brasil os americanos são os primeiros a saber. TV digital, grandes redes mundiais, interatividade, fibra ótica, capitalismo bombando, tudo digital, dinheiro......e "A bagunça" dessa vez não continua, ela aumentou inescrupulosamente e descaradamente!!! Como eu disse no começo esse texto é dedicado a toda a sua geração, colegas. A perfumaria da Corrupção ainda tem vida longa. Vamos tomar conta do que é nosso. Se não "A bagunça"........................!!!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Documentários: Um retrato social.

Arte e realidade, alegria e sofrimento, belezas naturais e problemas sociais são os vários temas abordados em documentários brasileiros. Entre depoimentos e imagens de nosso cotidiano, diretores e roteiristas vêm ganhando espaço nas salas de cinema de todo o país.
Com construções mais arrojadas e com estudos mais aprofundados sobre a realidade e a história de um povo, região ou conglomerado, estes filmes transformam-se em dados históricos ricos em detalhes sobre a verdadeira situação de muitos homens e mulheres. Retratam a vida como ela é, com alguns pequenos toques, enfatizando o problema e colocando o ser humano em primeiro lugar.
Os documentários são uma fonte de aprendizado que nos deixam cara a cara com situações que não presenciamos em nosso dia-a-dia. Os brasileiros em especial tem feito isso de forma surpreendente. Mostrando uma preocupação social que não deveria ser de poucos, mas de todo o país. Fala-se muito em ajudar, mas se faz pouco. E é preciso uma injeção de realidade no povo para que ele comece a se mexer, e os nossos filmes têm feito isso muito bem.
Apesar do público ainda ser baixo, as indicações ao Oscar de “Cidade de Deus”, fez com que o cinema brasileiro e os documentários fossem reconhecidos. Mesmo assim estas categorias ainda sofrem muitos preconceitos no país. Mas que aos poucos estão sendo quebrados por maiores investimentos na área.
Diana Paula

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Post de Opinião: Situação Carcerária no Brasil

Superlotação: palavra que desencadeia diversos outros sinônimos negativos. São muitas as deficiências existentes nas cadeias de todo o país. Isso não é novidade e está longe de ser algo de fácil solução. O preso é literalmente desprezado e o pior é que a maioria da população não liga para isso, mesmo porque quem está preso mereceu, então, que agüente as conseqüências. Será que é assim mesmo?

Certa vez li que as prisões brasileiras são “depósitos de excluídos formalmente separados daqueles bons cidadãos, que por uma razão ou outra cometeram um equívoco e tiveram sua liberdade privada”. Bons cidadãos são os “especiais”: presos que têm comida, televisão, jornal, aquilo que o povão não tem acesso.

Recursos que faltam, somados a falta de planejamento relativo a essa área denotam uma realidade nada agradável para a população e muito menos para a imagem que é passada ao exterior. A falta de higiene, condições sub-humanas, são apenas algumas das péssimas condições que os cárceres têm que agüentar. As mulheres sofrem ainda mais, pois precisam de assistência médica periodicamente e a maioria dos presídios nem sequer carro possuem para tal ato simples: levá-las ao hospital.

A vida dos criminosos, no Brasil, não tem valor nenhum. Saem das prisões e têm a dignidade jogada fora, devido ao tempo perdido e isolado da sociedade. Direitos humanos? Não para um preso. E a população nem liga para isso. A não ser nos casos em que se tem um parente presente naquelas masmorras ou se o personagem é você mesmo. As classes perigosas é que fiquem onde estão e nas condições que estão. A não ser que seja você mandado para tais locais por engano.

CINE BR - O CÁRCERE E A RUA !!!

O Cárcere e a Rua. Esse é o nome da atração do Cine BR que será exibida no dia 29 de Agosto, no Cine Teatro da UVV. O documentário, sob direção de Liliana Sulzbach, conta a história de três presidiárias que vivem em situações absolutamente diferentes. Duas são extremamente respeitadas e estão prestes a ganhar a liberdade pelo tempo de retenção. São elas: Claudia e Betânia. E outra que teme seu futuro na penitenciária por ser constantemente ameaçada na cadeia. Motivo: é acusada de matar seu próprio filho. Ela é Daniela. Até então ela era protegida por Claudia, mas agora ela corre risco dentro da cadeia. Olhos atentos a esse documentário de 80 minutos que promete fortes emoções. As seções serão às 07:00 e às 19:00hs. Prepare a pipoca e viaje na criatividade do cinema brasileiro!

Delírio relevante...

Ontem, caminhando até o ponto de ônibus comecei a me perguntar o motivo pelo qual escolhi fazer jornalismo. Lembro que naquele ano de vestibilar tinha muitas dúvidas. Queria fazer jornalismo, história, desenho industrial ou geografia. Minha cabeça estava cheia de esperança, de cobranças e ilusões. Não tinha idéia do que me esperava nos próximos anos. E como se joga uma moeda pro alto, esperando que ela lhe traga sorte, escolhi fazer jornalismo. Parecia uma profissão linda, onde poderia mostrar ao mundo, aos meus conterrâneos a realidade para que eles tivessem a capacidade de escolher o melhor e mudar o que hovesse de ruim. Porém, como em toda profissão, estamos acorrentados ao poder, ao capitalismo e a corrupção não só de políticos, mas de muitos cidadãos. As pessoas, como um todo tornaram-se mais egoistas e descobriram que é possível controlar aquele que é burro, é... isso mesmo... burro! Pq não lhe foi concedido o direito de aprender, de entender e reagir. E me perguntei, pq tirar este direito de uma pessoa? tirar as oportunidades que ela iria adquirir se soubesse mais?E como um estalo, me veio a resposta. Há muito tempo atrás sabe-se que a igreja tinha o controle sobre as mentes de seus fiéis, sobre as ações dos mesmo. E o que a matinha soberana? O saber... ler, interpretar e ser a boca e olhos dos céus... Muitas pessoas ainda caem nesse conto, mas hoje, este poder de não dar uma boa escola, uma ótima infra-estrutura está na mão de poucos, que preferem assim, para ter para si o direito de roubar, surrupiar sem ser questionado. Mas não é só o dinheiro que acabam roubando, já que o povo perde a esperança, a crença e sua dignidade. Ele é forçado a acreditar que roubar, passar para trás não é tão ruim, já que é a única maneira de ir para frente quando não se sabe e não se tem muito.

Diana Paula

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

E mais uma vez à procura


E pela enésima vez consecutiva ele volta para casa. Sem esperanças, sem nada. Mentira, ele tem um jornal cuja primeira página é a dos classificados. Já não anda mais apressado, nosso personagem Túlio. Apenas anda, na esperança de voltar a ter esperança.
O desemprego abate, assusta, cria medos e causa estranhas sensações de vazio. Principalmente para alguém que há anos busca um emprego fixo que pelos menos diminua o olhar de falsa aceitação de sua mulher. Bem falso; noite passada ela tentou não olhar diretamente para ele, mas esqueceu do espelho que estava ao seu lado. Nesse momento, Túlio preferiu que a reflexibilidade não funcionasse...


- Querido, estou grávida.

- [ silêncio de 45 segundos de Túlio ]

- Vou fazer a janta.

E Túlio não desesperou. Não escolheu uma parte aleatória do corpo para maltratar. Apenas saiu, sentou na beira da calçada e esperou amanhecer o dia para comprar o jornal...



Célia Pinheiro

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Brasil

Meu Brasil!!!
Aquarela do Brasil
Letra e música: Ary BarrosoCarlos Coutinho;
José Roberto Molina(canção escrita em 1939

Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor B
rasil,prá mim, prá mim, prá mim
Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do serrado
Bota o Rei-Congo no congado
Brasil, prá mim
Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda a canção do meu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil, prá mim, prá mim, prá mim
Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil, prá mim, prá mim, prá mim
Esse coqueiro que dá côco
Onde amarro a minha rede
Nas noites claras de luar
Brasil, prá mim
Ah ouve essas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar
Ah esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil, prá mim, prá mim,
Brasil
Brasil, prá mim, prá mim,
Brasil
Brasil, prá mim, prá mim quarela do Brasil

O MEU AMOR POR ESTE PAÍS...

Em toda a minha vida não pude negar o meu amor por este país maravilhoso. De lindas paisagens e povo amoroso.
Mesmo com todos os seus problemas, este país sempre será a minha fortaleza. Aqui, aprendi o que ser gente humilde, ter força de vontade e a vencer mesmo que a fome aperte, mesmo que os políticos roubem, e as oportunidades não apareçam.
Esse povo que pode não ter dinheiro no bolso, mas sempre tem um sorriso estampado no rosto. E o mantém até mesmo quando não tem uma casa digna, não pode estudar e é obrigado a roubar um pão para se alimentar.
Pode não ser o melhor povo para o resto do mundo, mas é o meu povo guerreiro, que apesar de toda violência que os impede de sair as ruas, é um povo criativo e cheio de esperança, que estende a mão ao outro, mesmo que só tenha uma.
Esse é o povo brasileiro!

Diana Paula.

FRASE DO DIA!




" A atitude é o combustível renovável da vida. "
Michel Oliveira

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Profissão: Jornalista





Jornalismo deve ser uma profissão muito interessante. Todos os dias o cérebro do jornalista é submetido a uma seção de exercícios calibrados e dinâmicos de criação de idéias. Aliás, criação de idéias não é um dom exclusivo do jornalista mas de todos aqueles que são suas fontes. Poucos conseguem ter uma boa idéia no momento certo, que sirva para um assunto medíocre ou para resolver um problema extremamente importante. Atrelado a isso destaco o uso da palavra. Hum! escrever é difícil demais! E digo mais, quem consegue ter boas idéias e escrevê-las é um gênio. Um gênio não porque conseguiu unir as duas coisas, mas porque consegue fazê-lo uma, duas e até três vezes ao dia. Escrever é uma arte. Já dizia o escritor Paulo Peixinho "Posso não vender nada, mas me divirto um bocado quando acho um motivo para escrever." Me proponho a delirar neste blog para parar de delirar sozinho, individualmente, solitário...Peço a você: Escreva. Escreva muito. Escreva exageradamente. Utilize o dicionário de sinônimos do World. Escrever é lindo. Ache um motivo para escrever. Divirta-se neste blog. Comente, critique, grite, fale mal, fale bem...., mas não deixe de escrever. Naveguem à vontade. Abraços!


Michel Oliveira

ESCRITOR HOMENAGEADO DA SEMANA: MACHADO DE ASSIS




Machado de Assis (Joaquim Maria M. de A.), jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. É o fundador da Cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras. Velho amigo e admirador de José de Alencar, que morrera cerca de vinte anos antes da fundação da ABL, era natural que Machado escolhesse o nome do autor de O Guarani para seu patrono. Ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia, que passou a ser chamada também de Casa de Machado de Assis.
Filho do operário Francisco José Machado de Assis e de Leopoldina Machado de Assis, perdeu a mãe muito cedo, pouco mais se conhecendo de sua infância e início da adolescência. Foi criado no morro do Livramento e ajudou missa na igreja da Lampadosa. Sem meios para cursos regulares, estudou como pôde e, em 1855, com 16 anos incompletos, publicou o primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na Marmota Fluminense, jornal de Francisco de Paula Brito, número datado de 12 de janeiro de 1855. No ano seguinte, entrou para a Imprensa Nacional, como aprendiz de tipógrafo, e lá conheceu Manuel Antônio de Almeida, que se tornou seu protetor. Em 1859, era revisor e colaborador no Correio Mercantil e, em 60, a convite de Quintino Bocaiúva, passou a pertencer à redação do Diário do Rio de Janeiro. Escrevia regularmente também para a revista O Espelho, onde estreou como crítico teatral, A Semana Ilustrada, de 16 de dezembro de 1860 até, pelo menos, 4 de julho de 1875, Jornal das Famílias, no qual publicou de preferência contos.
O primeiro volume de Machado de Assis foi impresso, em 1861, na tipografia de Paula Brito, com o título Queda que as mulheres têm para os tolos, mas o nome de Machado aparecia aí como tradutor. Em 1862, era censor teatral, cargo não remunerado, mas que lhe dava ingresso livre nos teatros. Começou também a colaborar em O Futuro, órgão dirigido por Faustino Xavier de Novais, irmão de sua futura esposa. Seu primeiro livro de poesias, Crisálidas, saiu em 1864. Em 1867, foi nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial. Em agosto de 69, morreu Faustino Xavier de Novais e, menos de três meses depois (12 de novembro de 1869), Machado de Assis se casou com a irmã do amigo, Carolina Augusta Xavier de Novais. Foi companheira perfeita durante 35 anos, tendo-lhe revelado os clássicos portugueses e vários autores de língua inglesa. O primeiro romance de Machado, Ressurreição, saiu em 1872. Pouco depois, o escritor foi nomeado primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, iniciando assim a carreira de burocrata que lhe seria até o fim o meio principal de sobrevivência. Em 1874, começou a publicar, em O Globo de então (jornal de Quintino Bocaiúva), em folhetins, o romance A mão e a luva. Intensificou a colaboração em jornais e revistas, como O Cruzeiro, A Estação, Revista Brasileira (ainda na fase Midosi), escrevendo crônicas, contos, poesia, romances, que iam saindo em folhetins e depois eram publicados em livros. Uma de suas peças, Tu, só tu, puro amor, foi levada à cena no Imperial Teatro Dom Pedro II (junho de 1880), por ocasião das festas organizadas pelo Real Gabinete Português de Leitura para comemorar o tricentenário de Camões, e para essa celebração especialmente escrita. De 1881 a 1897, publicou na Gazeta de Notícias as suas melhores crônicas. Em 1881, o poeta Pedro Luís Pereira de Sousa assumiu o cargo de ministro interino da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e convidou Machado de Assis para seu oficial de gabinete (ele já estivera no posto, antes, no gabinete de Manuel Buarque de Macedo). Nesse ano de 1881 saiu também o livro que daria uma nova direção à carreira literária de Machado de Assis - Memórias póstumas de Brás Cubas, que ele publicara em folhetins na Revista Brasileira de 15 de março de 1879 a 15 de dezembro de 1880. Revelou-se também extraordinário contista em Papéis avulsos (1882) e nas várias coletâneas de contos que se seguiram. Em 1889, foi promovido a diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia.
Grande amigo de José Veríssimo, continuou colaborando na Revista Brasileira também na fase dirigida pelo escritor paraense. Do grupo de intelectuais que se reunia na Redação da Revista, e principalmente de Lúcio de Mendonça, partiu a idéia da criação da Academia Brasileira de Letras, projeto que Machado de Assis apoiou desde o início. Comparecia às reuniões preparatórias e, no dia 28 de janeiro de 1879, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da instituição, à qual ele se devotou até o fim da vida.
A obra de Machado de Assis abrange, praticamente, todos os gêneros literários. Na poesia, inicia com o romantismo de Crisálidas (1864) e Falenas (1870), passando pelo Indianismo em Americanas (1875), e o parnasianismo em Ocidentais (1897-1880). Paralelamente, apareciam as coletâneas de Contos fluminenses (1870) e Histórias da meia-noite (1873); os romances Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878), considerados como pertencentes ao seu período romântico. A partir daí, Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas, que fogem a qualquer denominação de escola literária e que o tornaram o escritor maior das letras brasileiras e um dos maiores autores da literatura de língua portuguesa.
A obra de Machado de Assis foi, em vida do Autor, editada pela Livraria Garnier, desde 1869; em 1936, W. M. Jackson, do Rio de Janeiro, publicou as Obras completas, em 31 volumes. Raimundo Magalhães Júnior organizou e publicou, pela Civilização Brasileira, os seguintes volumes de Machado de Assis: Contos e crônicas (1958); Contos esparsos (1966); Contos esquecidos (1966); Contos recolhidos (1966); Contos avulsos (1966); Contos sem data (1966); Crônicas de Lélio (1966); Diálogos e reflexões de um relojoeiro (1966). Em 1975, a Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministério da Educação e Cultura e encabeçada pelo presidente da Academia Brasileira de Letras, organizou e publicou, também pela Civilização Brasileira, as Edições críticas de obras de Machado de Assis, em 15 volumes, reunindo contos, romances e poesias desse escritor máximo da literatura brasileira.









Biografia retirada do site: http://www.machadodeassis.org.br/










Saiba mais do escritor acessando a algumas teses e monografias: http://www.machadodeassis.org.br/2005/academica008.htm

sábado, 18 de agosto de 2007

Um "Boas Vindas" da Editora Chefe do site: Flávia Berredo de Menezes



É com grande satisfação que dedico a vocês, estudiosos, fãs e professor o nosso blog repleto de carinho e atenção aos navegadores em delírios desse relevante mundo cibernético! Tenham ótimas surpresas e deliberadamente vivenciem esse universo chamado jornalismo on line!

Satisfações,

Flávia Berredo de Menezes.

PS: DIVIRTAM-SE! ;)

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Início

Delirando é que se faz poesia, é que se faz comédia, é que se faz coisa séria, é que se faz. Delirar não é sinônimo de loucura. Pelo menos aqui nesse blog os textos de Célia Pinheiro, Diana Paula, Flávia Berredo e Michel Oliveira não são loucos, apenas fora do comum. Fugindo do senso comum tentaremos mostrar verdades. O dia-a-dia está repleto de fatores que fazem a sociedade rir, chorar, gargalhar, cair em prantos, se surpreender, pasmar, calar, falar, suportar. Confira, nos próximos posts, textos sagazes de quatro futuros jornalistas, se aventurando em todas as possibilidades da língua portuguesa combinadas com situações vividas ou vistas, sem nenhum vício, muito menos de linguagem.
Bem-vindos ao Delírios Relevantes!